[ Estratégias
de (in)visibilidade no discurso midiático de informação (Conferência
de abertura) ]
[ GIANIDAVID-SILVA (CEFET-MG) ]
RESUMO: O discurso de legitimação do
fazer jornalístico baseia-se em dois fortes argumentos: o da complexidade e o
da opacidade do mundo. Sendo o mundo complexo, como um cidadão comum pode
compreendê-lo? O grau de complexidade do mundo está relacionado com o
conhecimento que temos sobre ele, quanto mais informações, mais clara fica essa
complexidade. Ao procurar uma forma de adequar suas explicações a um conceito
de verdade que pressupõe o julgamento da maioria, não estaria simplificando
demais o complexo? E, paradoxalmente, ao simplificá-lo, não estaria mascarando
a sua complexidade? Outro argumento para o discurso de legitimidade é a
opacidade. Revelam-se e omitem-se acontecimentos de acordo com o jogo de poder
estabelecido. E seria pela luta para que o exercício do poder não seja
obscurecido pelo interesse político-pessoal dos governantes que a mídia, em seu
papel de desvelador do que está escondido, legitimaria de
forma pragmática o seu fazer. Considerando esses dois argumentos, o que define
um fato como pertinente para ser divulgado e como se procede a seleção da
informação? Toda escolha pressupõe que alguns fatos sejam evidenciados em
detrimento de outros. Fragmentos da realidade são focados, deixando-se grande
parte dos acontecimentos à sombra. A construção da notícia é realizada por meio
do uso de estratégias de (in)visibilidade. Entre essas estratégias, uma parece
ser bastante relevante: a tentativa de unificar, de tratar as notícias como
representativas de um todo, de uma nação. O uso de imagens estereotipadas, por
exemplo, é uma estratégia que busca facilitar a compreensão do destinatário
"todo-mundo", mas que, por outro lado, exclui a heterogeneidade em
seu discurso. A ausência da diversidade na informação midiática reforça na
nossa memória discursiva a desigualdade, em todas as suas dimensões, tornando
invisíveis não só acontecimentos, mas também lugares, pessoas, comportamentos,
ideologias.
[ Introdução à revisão de textos: a prática e os princípios que
a norteiam (Oficina) ]
[ ELIANE MOURÃO (UFOP) ]
RESUMO: Revisão de fragmentos de textos acadêmicos de áreas de conhecimento
variadas, observando problemas de diferentes naturezas (gramaticais,
semânticos, textuais e de gênero) e discutindo as possibilidades de intervenção
do revisor, dadas as circunstâncias de edição e publicação desses textos.
VAGAS: 30
INSCRIÇÕES AQUI: https://goo.gl/forms/2hRapvpddyitdTW62
[ DESAFIOS E PRÁTICAS DA INCLUSÃO: DA FORMAÇÃO
À AÇÃO DOCENTE (Mesa-redonda
de encerramento) ]
[ BÁRBARA CARVALHO FERREIRA (Profa. de
Educação Especial e Inclusiva da UFVJM - Curso de Pedagogia) ]
[ VILDETE DE OLIVEIRA FAGUNDES (Representante
do Serviço de Apoio à Inclusão da SRE Diamantina) ]
[ BÁRBARA ROCHA ARAÚJO (Profa. de Língua
Portuguesa da Escola Especial Aires da Matta Machado) ]
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